Terminado o Festival do Rio – oficialmente, porque na próxima semana acontece a repescagem, no Odeon, durante a qual nossa cobertura irá continuar -, posto rapidamente as listas com os melhores e os piores filmes que vi.
Os melhores:
1. Lady Chatterley, de Pascale Ferran
2. Antes que o Diabo Saiba que Você Está Morto, de Sidney Lumet
3. A Mulher na Praia, de Hong Sang-Soo
4. Silenciosa Luz, de Carlos Reygadas
5. Não Toque no Machado, de Jacques Rivette
6. Cristóvão Colombo e Sempre Bela, de Manoel de Oliveira
7. Síndromes e Um Século, de Apichatpong Weerasethakul
8. A Moça Dividida em Dois, de Claude Chabrol
9. Império dos Sonhos, de David Lynch
10. Lust, Caution, de Ang Lee
Os piores:
1. A Qualquer Momento, de Anahí Hoeneisen e Daniel Andrade
2. Elvis Pelvis, de Kevin Aduaka
3. People – Histórias de Nova York, de Danny Leiner
4. Smiley Face, de Greg Araki
5. Cidade em Cio, de Hernán Gaffet
6. Hana, de Hirokazu Kore-eda
7. Sonhando Acordado, de Michel Gondry
8. Mundo Livre, de Ken Loach
9. SOS Saúde, de Michael Moore
10. Condor, de Roberto Mader
Veja a cobertura completa do Festival do Rio 2007.
5 Outubro, 2007| 9:20 pm
Por que Mundo Livre entre os piores PR? Eu o achei tão bom. Justifique essa lista aí né, não basta citar melhores e piores.
8 Outubro, 2007| 1:17 am
Vitor, escrevi a crítica do Mundo Livre, e de outros filmes que colouqie entre os piores também. Ainda vou fazer de alguns de que gostei bastante. Mas lista é pra ser sucinto mesmo, é o bacana delas!
9 Outubro, 2007| 4:41 pm
Faltou alguém escrever sobre “Estômago”, que afinal foi o filme mais premiado do festival. Vai ter cobertura da Mostra em Sampa?
11 Outubro, 2007| 11:59 pm
Camaradas, já falei para alguns, mas volto a repetir, “Estômago”, é bom. Gostei de verdade e quando gosto faço propaganda de graça. O roteiro é bom, consegue extrair humor de situações bem construídas. É importante ressaltar que a dupla Babu-João Miguel segura o filme bem à beça. Os caras são ótimos sem serem malas, não fazem solos de atuação, contribuem com a narrativa. E olha que é um roteiro escrito a oito mãos. Tem uma coisa que admiro muito que é partir de situações altamente clichês – o João Miguel é um nordestino, Raimundo Nonato, que chega em São Paulo totalmente fodido, etc – e há uma desconstrução desses clichês ao longo do filme. Merece um texto, sim.